Desde 2015, a Suécia vem aplicando medidas mais rígidas nas suas políticas de imigração. As mudanças são justificadas pelo governo como resposta a desafios de integração de imigrantes e a preocupações ligadas à segurança pública.
Novas exigências para cidadania
Em 1º de outubro de 2024 entraram em vigor novas regras de cidadania. Entre elas:
Além dessas mudanças, há propostas que devem avançar até 2026, incluindo aumento do tempo de residência exigido de 5 para 8 anos, comprovação de autonomia financeira, domínio do idioma sueco e conhecimento da sociedade local.
Revogação de cidadania em casos graves
Não há política de deportar cidadãos por falta de integração. Porém, está em debate a possibilidade de revogar a cidadania em casos de fraude ou crimes graves. Isso afetaria principalmente pessoas com dupla cidadania, já que a Suécia não pode tornar alguém apátrida.
Queda nos pedidos de asilo e foco na repatriação
Em 2024, a Suécia concedeu apenas 6.250 permissões de residência a solicitantes de asilo — o número mais baixo já registrado. O governo também elevou os incentivos para retorno voluntário, chegando a valores de até 350 mil coroas suecas.
Sentimento de desconexão entre imigrantes
Um estudo realizado entre 2023 e 2024 mostrou que 41% dos imigrantes que chegaram à Suécia desde 1980 não se sentem parte da sociedade sueca. Falta de contatos com suecos nativos e desemprego estão entre os fatores que contribuem para esse afastamento.
Resumo das mudanças
Essas mudanças mostram que a Suécia está priorizando a integração ativa e exigindo mais comprovações de adaptação de quem deseja se tornar cidadão.