As novas rebeldes: mães suecas que transformaram amor em ativismo climático

Enquanto o mundo via Greta, milhares de mães já estavam de pé

Greta Thunberg virou ícone global com suas greves escolares e discursos potentes. Mas por trás dos holofotes, silenciosamente, um exército de mães suecas deixava o conforto da vida cotidiana para enfrentar o colapso climático com o que tinham: amor pelos filhos, coragem e tempo emprestado do almoço ou do jardim comunitário.

Rebellmammorna: mães comuns, ações extraordinárias

Elas começaram como qualquer outra mãe preocupada: vendo os filhos inquietos com o futuro e perguntando o que poderia ser feito. A resposta veio na forma de rebeldia consciente. A iniciativa “Rebellmammorna” (Mamães Rebeldes) cresceu como uma rede horizontal de ação direta não violenta. Marcharam com cartazes, colaram-se a bancos que financiam petróleo, plantaram ideias em vez de flores.

Não se trata de “ajudar” Greta. Trata-se de agir como mães fazem: proteger, gritar, arriscar. Só que agora, não é contra uma febre ou um bullying — é contra um sistema que está levando o planeta ao colapso.

De Malmö para o mundo

O movimento nasceu entre cafés e hortas urbanas, mas em pouco tempo ecoou pelos seis continentes. Em Malmö, uma colônia de jardins virou quartel-general improvisado de ações criativas. Com cartolinas, megafones e lágrimas, as mães ganharam espaço até em negociações da ONU.

As vozes que antes eram ouvidas só nas reuniões de pais agora ressoam nos corredores do poder. E elas aprenderam rápido: estratégia, articulação, uso de mídia. Uma delas disse à SVT: “Não temos tempo para aprender tudo sobre política ambiental. Mas temos filhos. Isso basta para nos fazer agir.”

1.500 mães, um só grito: não mexam com o futuro dos nossos filhos

Em 2023, um dos marcos simbólicos do movimento foi a manifestação simultânea de 1.500 mães em várias cidades da Suécia. De mãos dadas, com cartazes escritos à mão e crianças no colo, elas deixaram claro: não estão pedindo por mudanças, estão exigindo.

“Eu não sou ativista. Sou mãe. Isso me obriga a ser ativista.” — disse uma das organizadoras ao Klimatgranskaren.

Por que isso importa para brasileiras na Suécia?

No meio do caos climático e das discussões sobre consumo consciente, é fácil se sentir pequena. Mas essas mulheres mostraram que o gesto mais revolucionário pode começar com uma conversa no parquinho ou um e-mail para a escola.

Se você é mãe e sente que não pode fazer nada, lembre-se: não precisa ser cientista ou política. Precisa ser firme. Precisa estar cansada de esperar. E, como elas, levantar da cadeira.

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