Borderland: a Suécia deixando o “lagom” na entrada

Burningman sueco

Segundo relatos de participantes como R. (de Norrköping) e L. (de Södertälje), existe um evento na floresta de Småland onde não há organizadores formais, nem venda de produtos, mas onde a estrutura coletiva se forma a partir da colaboração direta entre os presentes. Trata-se do Borderland — conhecido por alguns como o “Burning Man nórdico”.

O que é o Borderland?

O Borderland acontece anualmente na região de Eksjö, em Småland, e é descrito como um experimento social e artístico baseado na co-criação. A lógica do evento segue o princípio da “do-ocracia”: quem faz, define. Não há estrutura comercial, nem atrações programadas. Todas as instalações, atividades e experiências são idealizadas e realizadas pelos próprios participantes, chamados de borderlings.

Entre os relatos, há menção a oficinas espontâneas, festas silenciosas, espaços de reflexão e banhos de espuma ao ar livre. Não há marcas, line-up oficial nem espaços VIP. Tudo acontece em um ambiente baseado na confiança e na expressão criativa.

Presença policial

Durante edições recentes, houve presença policial com cães farejadores e registro de apreensões. A imprensa local noticiou a operação como uma batida de rotina, com foco em substâncias psicoativas como LSD e cogumelos. Não há promoção explícita dessas práticas por parte da organização, e os relatos indicam que, quando presentes, ocorrem de forma discreta.

Estrutura do evento

De acordo com participantes, o Borderland não oferece serviços tradicionais como venda de alimentos, postos de gasolina ou infraestrutura turística. A dinâmica se baseia na contribuição direta: cada pessoa leva o que precisa, oferece o que pode e participa da manutenção do espaço coletivo.

Por esse motivo, o evento é descrito como exigente para quem está acostumado a eventos comerciais ou estruturados. A proposta envolve autonomia, improviso e participação ativa.

Relação com o Burning Man

O Borderland se inspira em princípios do Burning Man, como:

  • autonomia radical
  • expressão criativa
  • não comercialização
  • participação colaborativa

No entanto, o evento na Suécia mantém um formato menor, com foco na experiência comunitária. Não há estrutura luxuosa ou patrocínios visíveis, e o ambiente é descrito como mais cru e intimista.

Considerações finais

O Borderland é citado em diferentes relatos como uma experiência de co-criação radical, com foco na colaboração, na expressão artística e na construção coletiva. Trata-se de um ambiente alternativo, com regras próprias, práticas incomuns e organização descentralizada. A participação costuma exigir preparo logístico e disposição para interagir ativamente com a comunidade local do evento.

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