Como é ter um pet na Suécia: direitos, deveres e curiosidades

Na Suécia, ter um animal de estimação é quase como ter um membro da família. Mas junto com esse carinho, vêm também regras claras e responsabilidades sérias que podem surpreender os brasileiros que se mudam para cá. A seguir, explicamos os principais pontos que todo dono de pet precisa conhecer.

Microchip e registro obrigatórios

Todos os cães, e a partir de 2028 também muitos gatos, precisam obrigatoriamente de microchip e registro no banco de dados nacional. Essa medida ajuda a identificar os animais, reduzir abandonos e facilitar o reencontro em caso de perda. A falta de registro pode gerar multas e outras sanções.

Pets no transporte público

É comum ver cachorros em ônibus, trens e bondes. Na maioria dos casos, os animais podem viajar de graça ou com tarifa reduzida. Mas há regras: eles devem ficar em áreas designadas e, em horários de pico, pode haver restrições. Mesmo assim, a liberdade de levar o pet junto surpreende muitos recém-chegados.

Veterinária de ponta (e cara)

O cuidado veterinário na Suécia é de altíssimo nível, comparável à medicina humana. Isso significa exames avançados, tratamentos modernos e hospitais bem equipados. O lado negativo é o preço: consultas e emergências podem custar caro. Por isso, a maioria dos donos opta por contratar um seguro de saúde para pets.

Seguro para pets

O seguro animal é muito comum e cobre desde consultas até cirurgias complexas. A mensalidade varia conforme a raça, idade e cobertura escolhida, mas costuma ser considerado um investimento necessário para evitar gastos inesperados e altos.

Deixar o cão sozinho tem limite

Pela lei de bem-estar animal, não é permitido deixar um cão sozinho por mais de seis horas seguidas. Isso visa proteger o bem-estar físico e emocional do animal. Quem trabalha longas jornadas precisa buscar alternativas como creche para cães (hunddagis), passeadores ou acordos familiares.

Áreas exclusivas para cães

Na vida ao ar livre, os pets também são incluídos. Existem praias próprias para cachorros, trilhas em florestas e até “florestas de cães” cercadas, onde eles podem correr soltos com segurança. Esses espaços reforçam o quanto os suecos levam a sério a integração dos animais na rotina.

Responsabilidade legal dos donos

Ter um animal na Suécia não é apenas um privilégio, é também uma grande responsabilidade legal. O dono responde por qualquer dano causado pelo seu pet. Se um cachorro morde uma pessoa ou outro animal, as autoridades podem exigir medidas severas, incluindo a avaliação comportamental e até a eutanásia obrigatória em casos graves. Além disso, os custos de tratamento da vítima podem recair sobre o proprietário.

Conclusão

Viver com um pet na Suécia é, sem dúvida, uma experiência incrível. O país oferece liberdade, infraestrutura e respeito aos animais. Mas é preciso lembrar que, junto com esse amor, existe um compromisso sério de cuidado e responsabilidade. Para quem vem do Brasil, pode parecer rigoroso no início, mas é exatamente essa postura que garante qualidade de vida e segurança para os bichos e para a sociedade.

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